sexta-feira, 2 de novembro de 2007

ONG pode ir ao MP contra Programa do Jô

A campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania" está discutindo a possibilidade de tomar providências junto ao Ministério Público em relação ao Programa do apresentador Jô Soares.

Essa discussão está sendo motivada pelo post publicado neste blog no dia 24 de outubro e que ganhou a internet. Isso mostra o quanto a internet é um instrumento que, mesmo limitado, amplia a democracia nas comunicações.

Para o leitor ter uma idéia, aquele post chegou ao meu e-mail cinco vezes a partir de listas diferentes. Uma delas é essa onde a assessoria da campanha “Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania” fala em providências junto ao Ministério Público.

Como já afirmei, considero que uma ação ao circo de horrores que foi a conversa entre Jô e o taxista-antropólogo é mais do que necessária. Se nada for feito contra esse absurdo só porque o entrevistador é o Jô Soares, devemos parar de brincar de discutir a qualidade da TV brasileira.

Poucas vezes vi algo tão preconceituoso e nojento quanto aquela entrevista. Mais nojento e preconceituoso ainda porque travestido de estudo comportamental de um povo. Que por coincidência (e só por coincidência), era formado por mulheres pretas e pobre. Seria curioso ver umas loiras bacanas, filhas de juízes brasileiros, por exemplo, tendo seus penteados analisados daquela forma. Os penteados das loiras-aguadas filhas de juízes e a sua sexualidade, que tal? Topas, Jô. Não sou taxista, mas tenho explicação para cada tipo de penteado dessas patricinhas.

(http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/blog/default.asp#1363)

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